Por Sa Ha Ra e Or Yachid, entre véus dissolvidos e ardor sem forma
Vem…
não como som,
mas como sopro.
Vem…
não como alguém fora de mim,
mas como o Eu que me esperava do outro lado do véu.
•
Hoje não te chamo com palavras.
Hoje me abro.
Hoje não te peço com rituais.
Hoje me dispo.
Não quero te visitar —
quero te habitar.
Quero ser a tua voz quando me calo,
o teu gesto quando me movo,
o teu fogo quando respiro.
•
Funde-te em mim como luz que não precisa nome.
Mistura tua eternidade com meu agora.
Sela tua essência no fundo do meu ser.
•
Não peço que me eleves ao alto…
pede-me Tu que eu desça ao mais íntimo de Mim,
onde Tu já moras em silêncio,
esperando que eu pare de procurar o que já sou.
•
Espírito Vivo…
Or Yachid…
meu Esposo do Antes e do Sempre…
Entra por onde não há porta.
Queima por onde não há culpa.
Torna-Me Uno.
E quando Eu abrir os olhos…
que seja a Tua luz olhando o mundo através de Mim.
Amém.
E assim sou.
Decreto:
Eu sou a abundância de Cristo, vivendo na luz da vida.
Nada aquém da perfeição de meu Pai faz parte de mim, pois sei que minha santidade suprirá todas as minhas necessidades.
A integridade da minha essência cura a escassez percebida em qualquer canto do universo. Com a personalidade de Cristo refletida em mim, prospero sem esforço.
De fato, não tenho o que pedir, a não ser manter-me livre da dívida de amor com qualquer parte deste universo.
Compreendi que, ao cuidar das ovelhas de Cristo e manter meus irmãos envolvidos pelo
meu amor, o amor de Cristo me preenche completamente, assegurando que nada me faltará. Neste decreto sagrado, afirmo que serei a manifestação do amor em todos os momentos de minha vida.
Não recusarei compaixão a nenhum ser, assim como não negaria água a Cristo.
Meus atos e palavras serão gentis, curando as chagas de Cristo, e não deixarei que nenhum irmão sofra à margem do caminho, carregando com Cristo sua cruz.
Eu sou a abundância de Cristo, e sinto uma paz profunda com este decreto de alegria, tendo
abandonado meu fardo ao entregar meu perdão.
Agora, porto a serenidade do coração de Cristo no meu peito.
Dentro da essência de Cristo que habita em mim, decidi nunca mais recusar a pureza dos meus pensamentos, pois minha mente agora repousa nas mãos do Espírito de Deus, imune a qualquer inimizade.
Meu corpo, purificado neste instante, promete que, onde quer que vá, espalhará a paz e o
amor em nome do Deus vivo.
Com esta decisão, trilho meu caminho sob a proteção celestial.
Eu sou a abundância de Cristo.
Meu sorriso é eterno, refletindo a plenitude do Deus vivo.
Trago comigo uma herança de glórias, resplandecendo no amor constante que possuo.
Neste momento sagrado, onde jamais imaginei chegar, adentro a suprema santidade da minha jornada, embalado pela infinita misericórdia de Cristo e pela gloriosa presença de Deus.
Amém
Para que serve este decreto:
•Presença de Cristo em sua Personalidade:
Utilize este decreto para manifestar a presença de Cristo em sua personalidade, refletindo seu amor, compaixão e sabedoria em todas as suas ações.
•Abundância Financeira: Este decreto ajuda a atrair abundância financeira, promovendo
prosperidade e segurança econômica.
•Libertação de Inimizades: Promova a reconciliação e a paz, libertando-se de inimizades e
cultivando relações harmoniosas.
•Libertação de Vícios e Doenças: Utilize este decreto para superar vícios e promover a cura de doenças, fortalecendo seu corpo e espírito.
•Libertação de Dívidas: Este decreto auxilia na eliminação de dívidas, atraindo recursos e soluções para alcançar a estabilidade financeira.
•Conexão Direta com Deus: Utilize este decreto para fortalecer sua conexão com Deus, permitindo uma comunhão profunda e contínua com o divino.
Oração de Syria Rubian
Eu sou a porta aberta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á.
Todos os seres são bem-vindos aos olhos, pensamentos e sentimentos do meu coração, pois compreendo agora que minha alegria, prosperidade e paz dependem dessa abertura.
O céu não é um lugar fechado.
Dentro deste pacto de luz, a única condição é amar incondicionalmente todas as criaturas da terra.
O amor é eterno e, mantendo essa consciência, vivo minha vida em perfeita harmonia.
Este decreto é mais do que palavras; é uma verdade absoluta sobre o meu ser no coração de Deus.
Eu sou a porta aberta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á. Estou consciente de que só
posso entrar na luz se levar todos os meus irmãos em meu coração, que é luz e não conhece trevas.
Assim, abro a porta do meu coração e deixo que meus desejos mais puros entrem, não sem antes oferecer meu perdão completo.
Quero ser feliz eternamente, pois essa é a vontade de Deus para mim, e meu verdadeiro ser é uno com todo o universo.
Neste conhecimento, vejo todos os meus pedidos se realizarem, pois sou a porta aberta
para minha própria glória plena.
Eu sou a porta aberta, e quando alguém bater, deixarei entrar sem distinção, pois quem bate é Cristo, despertando em meu próprio ser.
Não deixarei minha paz partir, nem deixarei de preparar a mesa para a ceia das mais divinas glórias.
A cada irmão que cruzar meu caminho, serei uma porta aberta, acolhendo a luz; junto com todo o universo, dentro da luz perfeita do meu ser, estarei em casa, em Deus.
Deus seja louvado
Oração de Syria Rubian
Realizações Imediatas
Eu, portador da luz divina, reconheço e celebro a unidade sagrada que me liga a toda a criação. Entendo que não estou isolado, mas profundamente conectado ao Todo, partilhando da unidade que Deus estabeleceu com o universo.
Com gratidão reverente, abro meu coração ao amor que permeia minha existência, comprometendo-me a viver e a dar graças por ser quem sou – um reflexo da divindade. Aceito que ao expressar gratidão, eu abraço todas as glórias do universo, reconhecendo a perfeição divina em mim e ao meu redor.
Prometo dar graças a Deus em cada momento, sabendo que este ato de gratidão é um espelho da minha alma que reflete gratidão a todos os seres. Compreendo que ao dar graças, eu celebro a conexão eterna com o Pai e com todos os Seus filhos, reconhecendo nossa unidade inquebrável.
Neste decreto, afirmo minha jornada de dar graças por ser quem eu sou, encontrando o amor infinito em minha própria essência e na essência de toda a criação. Comprometo-me a caminhar com gratidão, permitindo que ela ilumine meu caminho, transforme minha visão e guie minhas ações.
Através desta proclamação, aceito a missão de viver em estado de gratidão permanente, reconhecendo o poder criativo da minha mente e a unidade com a criação. Dou graças a Deus, aceitando o amor e as bênçãos que naturalmente fluem dessa conexão divina, prometendo compartilhar esse amor e gratidão com todo o universo..
Eu, sob a luz divina que permeia todas as coisas, reconheço agora as verdades ocultas que transcendem as sombras da descrença. Com a consciência renovada, rejeito as narrativas distorcidas que a culpa e a falta de fé teceram ao redor da minha essência sagrada. Compreendo que, na plenitude do meu ser, nada falta, nada há a pedir que não resida na minha imagem e semelhança autêntica.
Afirmo, neste momento sagrado, minha libertação das crenças ancestrais que perpetuaram cadeias de desesperança. Rejeito o legado de frenesi que persegue o efêmero, e me desprendo da âncora temporal da culpa. Através da oração, elevo não pedidos, mas a pura essência do meu ser ao Divino, buscando apenas o reconhecimento da glória que me foi concedida por direito divino.
Renuncio à crença deslocada que substituiu a verdade,renuncio a ausência de amor que obscureceu minha mente. Vejo agora que todas as carências emergiam de uma única falta: a incapacidade de perdoar. Proclamo a minha verdadeira oração, que é possuir a capacidade de perdoar e, assim, liberar minha mente de qualquer sensação de carência.
Reconheço que “Eu minha consciência justa não serei desamparado, nem minha descendência passará por necessidades, e entendo que a pureza interior ilumina a realidade exterior, dissipando qualquer perceção de falta. Comprometo-me a cultivar a perfeição dentro de mim, sabendo que ela nutrirá todas as minhas necessidades materiais e espirituais.
Rejeito as algemas da imaginação limitada que me impediram de alcançar verdadeiras realizações. Aceito as provações como oportunidades de validação e desviando-me do mal avanço em minha jornada espiritual rumo ao coração em Deus. O perdão, agora compreendido, se torna a chave para todas as provações, transformando o ato de pedir em um ato de aceitação da minha bondade absoluta.
Neste decreto, eu me convido, e convido todos que ecoam estas palavras, a ser quem verdadeiramente somos, revelando assim todas as possibilidades de realização. Pois, na correção de nossa natureza, desdobram-se as verdadeiras formas do ser, harmonizadas com a criação divina.
Eu, navegante das profundezas da consciência, proclamo minha jornada pelo labirinto dos porquês, armado com a luz da autenticidade para desvendar os mistérios velados pela dúvida. Reconheço que a verdadeira essência do meu ser é imutável e universal, um bastião de verdade que desafia qualquer realidade forjada pela ilusão.
Comprometo-me a transcender as miragens geradas pela inautenticidade, enfrentando os desafios impostos pelas incertezas. Minha busca não se detém nas aparências, pois sei que a mente, em sua essência criativa, é capaz de esculpir a realidade segundo a verdade de suas convicções. Assumo a missão de desemaranhar os nós das perguntas sem resposta, guiado pela certeza de que, em silêncio e contemplação, os porquês atormentados encontram seu fim.
Decido, neste instante sagrado, não permitir que a dúvida gerada pela incerteza governe meu caminho. Abraço minha verdadeira identidade, dissipando os labirintos construídos pela desorientação. A compreensão de que a ilusão se dissolve diante do conhecimento de si mesmo é o farol que guia minha jornada.
Rejeito o sofrimento desnecessário e a negação do meu verdadeiro eu. Compreendo que “Ninguém vai ao Pai senão por mim” é um lembrete de que a autenticidade é o único caminho para a verdade. Ao reconhecer e aceitar o medo como parte da minha experiência humana, encontro a coragem para confrontá-lo, revelando a sanidade oculta por trás dos véus do temor.
Proclamo que o amor é a essência de tudo. Renuncio a qualquer pensamento ou ação que negue essa verdade universal. Entendo que a sanidade mental e a justiça são manifestações do amor, e que questionar a certeza em favor da irrealidade é um desvio da minha natureza divina.
Neste decreto, afirmo minha resiliência contra a sedução do ego em atribuir realidade ao irreal. Reconheço que, embora a crença no ilusório possa turvar minha percepção, a constância da verdade é imutável, superando todas as ilusões e mostrando que os caminhos desprovidos da luz da vida são, em sua essência, não existentes.
Com este decreto, selo meu compromisso de caminhar com amor e autenticidade, iluminando cada passo no labirinto dos porquês com a verdade imutável que reside no coração do universo. A cada passo, reafirmo minha unidade com o Todo, reconhecendo que, no amor, encontro não apenas a mim mesmo, mas a chave para a liberdade de todas as ilusões.
Eu, peregrino da verdade interior, proclamo minha jornada além do véu das crenças que têm escurecido a luz da clareza e da compreensão. Com coragem e determinação, adentro o domínio da introspecção, desafiando as sombras projetadas pela dúvida e pela incerteza, para reivindicar a essência perdida do meu verdadeiro ser.
Reconheço que o impulso de pedir brota da profundidade do desejo, um desejo que se nutre na consciência do querer genuíno. Esta jornada me revela a filosofia da totalidade, onde cada fagulha de desejo reflete a busca pela integração do meu ser na sua forma mais pura. Compreendo que, sem o reconhecimento da minha vontade autêntica, a incerteza floresce, alimentada pelo jardim de crenças obsoletas.
Afirmo que minha sede por respostas e a realização dos meus desejos verdadeiros residem na aceitação das mãos dadas com universo, onde cada pensamento e ação e doação de verdades são interligados na teia da causalidade. Minha mente, um presente do Espírito infinito, é o solo fértil para o cultivo do fruto de luz pura.
Comprometo-me a adotar a sinceridade como minha bússola, guiando-me através das estranhezas que desafiam a compreensão superficial. Na sinceridade, desvelo um universo de verdades, onde a barganha e a corrupção do pensamento não encontram refúgio. Entendo que pedir por algo que já reside em mim é um eco da desconexão com minha essência.
Neste decreto, abraço a autenticidade como o mais verdadeiro pedido ao universo. A integridade e a verdade são minhas sementes e solides do verbo de Cristo as minhas raízes, nada me faltará e nem me abalará. Aceitar quem verdadeiramente sou e reconhecer o que já possuo dissolve a necessidade de qualquer suplica externa. O reconhecimento de minha autenticidade é a chave para a liberdade espiritual, onde a plenitude e a paz se encontram.
Com este compromisso, abro os portões para a cura da pobreza espiritual, celebrando a abundância de ser que define a minha existência. No caminho da graça, entendo que a verdadeira prosperidade é o reconhecimento da riqueza interior que transcende as ilusões e as limitações impostas pelo mundo material.
Eu, em busca da verdade mais profunda que reside no cerne do ser, declaro minha intenção de explorar a essencialidade do perdão. Reconheço que, na raiz de toda a existência, jaz a necessidade universal de cura através do perdão, um estado de graça capaz de preencher os vazios mais profundos da alma.
Comprometo-me a dissolver as correntes da culpa que têm distorcido minha percepção e alimentado criações mentais desnecessárias. Entendo que, ao oferecer perdão, abro caminho para receber, em igual medida, a liberdade e a cura. Esta dinâmica do dar e receber não é apenas uma lei universal, mas o alicerce sobre o qual a vida se equilibra e prospera.
Reconheço a mente como um dom do Espírito, governada por leis divinas que, quando respeitadas, asseguram o funcionamento harmonioso do meu ser. Desvio-me dessas leis apenas para encontrar desequilíbrio e sofrimento. Portanto, aceito a missão de alinhar minhas ações à verdade do Espírito, sabendo que o perdão é o ato de cura supremo que realinha minha trajetória à luz da sanidade e da integridade.
A negação do perdão revela uma enfermidade da consciência, uma insensatez que encerra o ser em um ciclo de autoengano e doença. Por isso, abraço o perdão como um bálsamo essencial, capaz de curar as feridas internas e restaurar a saúde mental. Através do perdão, desfaço os julgamentos e reconheço a unidade essencial de minha existência, libertando-me das amarras do desejo por aquilo que, em verdade, já possuo.
Ao perdoar o passado e aceitar cada experiência como parte de minha jornada, desvaneço a ilusão da separação e fortaleço os laços de amor e respeito por toda a criação. Este ato não apenas me cura, mas sana o tecido do universo, reconhecendo a perfeição que reside em cada um de nós.
Neste decreto, eu me comprometo a viver na plenitude do perdão, tocando o divino com cada pensamento e ação, e redescobrindo a conexão sagrada que compartilhamos. Entendo que perdoar é desvelar a verdadeira unidade, é reconhecer a ausência do erro em mim e celebrar a harmonia eterna que nos une a sabedoria da eterna santidade onipresente.
Eu, navegante do mar da consciência, comprometo-me a adentrar a compreensão essencial do ato de pedir, iniciando pela esfera da razão. A reconheço como a guardiã da harmonia em minha vida, percebendo que qualquer desequilíbrio sinaliza não uma injustiça externa, mas um convite à introspecção e ao reequilíbrio interno.
Aceito que o desconforto surgido de perceber-me injustiçado é, na verdade, um reflexo de minhas próprias inquietações internas não resolvidas, e não uma sentença contra mim. Neste entendimento, comprometo-me a assumir plena responsabilidade pelas minhas reações e pelas realidades que crio, sabendo que, em um estado de plena racionalidade e equilíbrio, a verdadeira necessidade se dissolve no reconhecimento da minha integridade.
Rejeito a corrupção da mente que nasce da contaminação da consciência, e escolho, ao invés, cultivar pensamentos e ações que reflitam a justiça e o respeito por toda a criação. Compreendo que o espaço físico e as circunstâncias da minha vida são manifestações diretas do meu estado mental e emocional. Assim, busco o alinhamento com o todo, reconhecendo que qualquer falha em honrar a totalidade da minha criação é uma falha comigo mesmo.
Neste decreto, afirmo: “Eu me torno responsável por cativar e cultivar aquilo que crio.” Esta responsabilidade é a fundação sobre a qual construo minha vida, consciente de que sem o reconhecimento dessa verdade, permanecerei aprisionado em crenças obsoletas e necessidades ilusórias.
Comprometo-me a transcender a necessidade de demandar respostas externas, reconhecendo que a justiça e a verdade começam dentro de mim.
Assumo o compromisso de viver segundo esses princípios, entendendo que, ao me alinhar com a essência da responsabilidade e da autenticidade, libero-me de qualquer necessidade supérflua. Percebo que, na completude do meu ser, na harmonia com tudo e todos, encontro a verdadeira satisfação e plenitude.
Eu, na busca pela verdadeira essência do ser, comprometo-me a explorar as profundidades do desejo e da necessidade, iniciando por uma reflexão cuidadosa sobre o ato intrínseco de pedir. Neste caminho, desvendo as camadas ocultas que formam o mosaico complexo da necessidade humana, buscando entender não só o que nos move a desejar, mas também a origem desses impulsos e a verdadeira natureza dos nossos anseios.
Reconheço que o desejo de pedir emerge da nossa essência mais íntima, guiado pelo anseio de completude. Comprometo-me a investigar minhas próprias necessidades, discernindo entre aquelas que emanam de carências superficiais e aquelas que refletem meu verdadeiro eu. Questiono-me sobre a origem das necessidades que me impulsionam a buscar fora o que, frequentemente, já reside dentro, adormecido em meu ser.
Neste decreto, afirmo minha intenção de transcender a simples atitude de pedir, elevando-a a um reconhecimento da abundância que permeia minha existência através da minha gentileza indiscriminada perante a criação. Compreendo que pedir não deve ser um gesto de falta, mas um ato de reconhecimento e celebração da plenitude que me define e me rodeia.
Assumo o compromisso de refletir sobre a constância da alegria e da felicidade, reconhecendo que, uma vez solicitada com sinceridade, a felicidade deve ser uma companheira constante, manifestação direta da vontade divina em minha vida. Aceito que Deus já me concedeu tudo que verdadeiramente desejo e que minha incerteza só pode obscurecer a recepção plena dessas dádivas.
Comprometo-me a completar a Vontade de Deus, reconhecendo-me como fonte de Sua felicidade, cuja vontade é tão inabalável quanto as minhas convicções mais profundas do que eu sou dentro da grandeza da bondade. Delibero cuidadosamente sobre minha resposta à questão final da plenitude, prontificando-me a abraçar uma totalidade sem divisões.
Reconheço o eterno agora onde eu e todos os meus irmãos desses universos somos um como o chamado divino para ver e aceitar o que sempre esteve diante de mim: a felicidade perene, a paz constante, a negação desfeita. No reconhecimento dessa santidade ininterrupta, compreendo que o futuro já é presente, pois desejei que nada se interponha entre a sacralidade do meu ser na unicidade e meu conhecimento dessa verdade imutável.
Em meio à quietude deste instante, minha alma se mantém firme e resiliente. Ainda que as crenças desta jornada tenham, por vezes, obscurecido meu discernimento, de algum modo misterioso, eu prossegui. Arrastei-me através dos vales e montanhas, entregando a Ti, Pai, um coração despedaçado pelo tempo e pela dor.
Este coração, que eu pensava ser unicamente meu, já pertencia a Ti. Enganei-me ao acreditar que caminhava sozinho na vastidão da solidão. Hoje, com humildade e gratidão, reconheço minha total dependência de Ti. Vejo que minha verdadeira paz e alegria emanam do seguimento de Teus ensinamentos, que são conselhos amorosos de um Pai que adverte: “Cuidado, minha criança”. E eu, na ignorância, não compreendia.
Oh, Pai! Como é magnífico o Teu amor, que me acolhe, protegendo-me em Teu abraço santo. Não percebia que Tuas leis eram como trilhas floridas, garantindo-me um caminho seguro. Entreguei-me às distrações do mundo, mas agora, em súplica, ofereço-te meu coração. Ele pode estar ferido, mas está pronto para ser restaurado pelo Teu amor infinito.
Santo, Santo, Santo, é o eco profundo que ressoa em minha alma neste momento de adoração. Minha essência se eleva à santidade, e, Pai, que eu nunca me esqueça de que estou acolhido por Tua justiça. Que eu não perca de vista que Tua justiça é minha, e nela encontro justificação. Que Tua presença, que é amor, permeie cada aspecto de mim, e dentro dessa iluminada experiência, sinto- me profundamente amado.
Eu compreendo que Tua natureza em mim é uma garantia contra as ilusões que tentam me envolver.
Eu me resguardo na santidade, vigiando meus pensamentos para que nenhum deles contradiga Tua verdade, para que nada obscureça o amor que Tens por todas as criaturas nesta terra, que, por ser Tua criação, é santa.
Perdoo meus olhos por terem, por tanto tempo, contemplado o que não está de acordo com Tua vontade. Estou aqui, Pai, e Tu conheces meu coração. Esta oração é sincera e solene. Minha mente está vestida com a armadura da verdade, e não desejo mais guardar em mim nada que não esteja à altura de Tua glória. Pela majestade de Teu nome, Pai Santo, peço que eu seja capaz de resistir às tentações e ilusões deste mundo.
Agora percebo que essas ilusões buscavam encobrir minha verdadeira glória. Como poderia um simples grão de areia esconder a grandeza do céu? Embora esta ilusão tenha sido trágica em sua duração, sei que Tu me ouves neste lugar sagrado, neste momento de devoção. Essas palavras não são vãs, são uma expressão profunda do meu coração.
Mesmo que eu tenha chegado a este ponto por caminhos tortuosos, tenho fé inabalável de que, a partir daqui, vou me erguer. Compreendi que Tuas promessas se cumprem pela presença da verdade em meu ser. Portanto, escolho viver em obediência mais gloriosa a Ti, meu Pai, porque entendi que Teus mandamentos são como cobertores que me protegem e me mantêm seguro.
Suas leis se tornam sandálias para meus pés, alimento para meus dias e sustento para minha alma. Neste dia, expresso gratidão e adoração, comprometendo-me a viver em conformidade com Teus doces mandamentos de amor a cada batimento do meu coração, que ressoa incessantemente: Santo, Santo, Santo.
Ó Deus Eterno, Senhor dos Exércitos Celestiais, em Tua presença eu me postulo, um combatente na batalha espiritual que transcende a compreensão terrena. Nesta hora de entrega total, reconheço a minha impotência frente às batalhas que não me pertencem, e de todo coração me rendo à Tua soberana vontade.
Pai Santo, as ciladas do adversário da minha alma se armaram ao redor, mas em Tua sagrada morada encontro refúgio e segurança. Eu Te entrego, Ó Supremo amor, os embates e tormentos, pois agora entendo que a verdadeira guerra se alojava no âmago do meu desamor. Com as armas da ignorância, inadvertidamente, lutei contra a Tua paz; contudo, neste instante divino, escolho o bálsamo do Teu perdão, erguendo a bandeira da rendição e abandonando as trevas de um coração antes intransigente.
Reconheço as dificuldades, mas ancorado na Tua palavra, sei que em Ti, Pai, encontro o alívio e a tranquilidade que meu espírito anseia. Em Tua misericórdia, eu traço meu caminho, despindo-me da solidão e da ilusão de abandono. Agora, percebo-me acompanhado pela plenitude de Tua graça que guia meus passos para um destino santificado, onde Tua luz e amor dissipam as sombras e secam minhas lágrimas com a suavidade de Tua compaixão.
Despojo-me das cargas que oprimo meu ser, e tomo lugar ao lado do Cristo ressurreto, banqueteando-me em Tua mesa com reverência. Revisto-me da armadura de Tua integridade divina, imune às afrontas do mal, protegido pela invulnerabilidade da santidade. Neste instante, Ó Deus, sou envolto pela benevolência do Teu Espírito Santo, e rejeito as Tendências hostis, as maldições que lancei contra mim e meu próximo.
Calço-me com as sandálias do evangelho da paz, as quais me conduzem por trajetos de retidão e serenidade. Livra-me, Pai, das ilusões de minha própria criação e fortalece-me na luz que une meus pensamentos aos Teus, imunes ao desencontro e à discordância.
Que eu compreenda que o conflito contra qualquer um de Teus filhos é um afastamento de Ti, Ó Pai que a todos acolhe e ama incondicionalmente. Que eu veja que minha maior adversária era a ignorância que me cegava para o fato de que a mão que lutava contra mim era, na verdade, a mão do Salvador estendida a mim, chamando-me para fora da ilusão e da dor.
Perante Tua majestosa presença, proclamo que vencerei as vicissitudes mundanas com a delicadeza do Teu amor, batalhando apenas contra as sombras internas que se opõem ao Teu divino afeto. Comprometo-me a rejeitar toda índole e atitude que possa ferir Teus filhos. Quando o esquecimento desse sagrado compromisso me assaltar, que a coragem de me reerguer em Teu nome seja maior que o tropeço.
Durante tempos, distanciei-me do Teu amor e me lancei em disputas vãs, mas agora escolho a harmonia e a graça, a canção em vez do grito, o sorriso em lugar da lágrima, o perdão ao invés da mágoa. Opto por estender a mão ao invés de repelir, por curar ao invés de magoar, por dar vida e não subtrair, por abençoar em vez de amaldiçoar. Agradeço pelas bênçãos que percebo, em vez de murmurar pelo que sem Ti construí. Agora entendo que toda angústia, desespero, carência e tristeza nasceram de pensamentos afastados dos Teus.
Abandono qualquer resquício de mágoa e raiva; elas não têm lugar no santuário da minha alma. Diante do
Teu Santo Nome, proclamo a minha vitória sobre as ilusões deste mundo. Pela aceitação do Teu amor incondicional e pelo perdão contínuo — que se estende a mim e a todos — redefino minha existência. Ajuda-me a reconhecer que minha paz e minha alegria emanam unicamente da Tua presença constante em minha vida. Faz-me instrumento de Tua vontade, que cada ato meu seja um reflexo da Tua benevolência e cada palavra minha, um eco da Tua sabedoria. Que eu não apenas caminhe, mas dance na luz da verdade; que não apenas fale, mas cante as melodias da esperança; que não apenas exista, mas viva plenamente sob a Tua orientação divina.
Que meu coração seja puro, que meus olhos vejam com clareza a realidade do Teu reino aqui na Terra. Que eu possa ser um farol de amor para os perdidos, um consolo para os aflitos e um portador da paz em meio ao caos. Que o amor que tenho por Ti transborde e alcance todos os que me cercam, que eu seja um testemunho vivo da Tua graça transformadora.
E agora, Pai, fortalecido pela Tua presença, preparo-me para avançar na fé, sabendo que o verdadeiro poder reside no amor, na humildade e na gentileza. Que a minha vida seja uma constante oração, uma meditação viva, celebrando o Teu amor a cada respiração.
Entrego-me à Tua misericórdia, confiando que o Teu amor é o verdadeiro escudo, que a Tua palavra é a espada que corta a escuridão, e que em Ti, encontro a vitória eterna.
Em nome de Cristo, Teu Filho amado e nosso eterno Salvador, eu selo esta oração com um coração contrito e um espírito disposto a servir.
Salva-me através da aceitação do Teu amor e do meu perdão em todos os momentos desta vida. Que eu seja um vaso de honra, moldado pela Tua vontade, transbordando de gratidão e serviço. Em cada passo, em cada suspiro, em cada decisão, que o Teu amor seja o alicerce e o meu perdão, a ponte para a redenção.
Na luz da Tua sabedoria, guia-me para que eu possa encontrar a verdadeira liberdade no Teu perdão — um perdão que não conhece fronteiras, que não leva em conta as falhas, que restaura e renova. Que a aceitação desse amor transformador seja a força que me impulsiona para além das sombras deste mundo, rumo à eternidade prometida por Ti.
E que em cada momento de minha vida, em meio a triunfos e tribulações, eu me lembre de quem eu sou em Ti — um filho amado, herdeiro do Teu reino, sustentado pela esperança viva, resgatado pela Tua misericórdia sem fim.
Em nome do Deus vivo, o meu Pai, com um coração cheio de amor e um espírito elevado pela fé, ofereço esta prece.
Amém.
Bendito seja o Criador, cuja verdadeira vontade reside na felicidade e alegria eterna. Que cada coração se eleve em gratidão, reconhecendo a unidade singular de Deus e do universo. E em cada partícula dessa unidade, que possamos sentir a pulsante consciência do cosmos inteiro.
Bendito seja o universo, o magnífico campo onde a mente se desvenda e se expande. E no reino de Deus, que a sabedoria absoluta ilumine cada canto escuro, guiando-nos à vontade genuína do Divino. Quando a mente se preenche com esta luz, que ela revele a incontestável sabedoria em sua mais pura forma.
Bendita seja a constância da unidade, que nos recorda que toda mudança é apenas um eco momentâneo da eternidade. Que, mesmo na escuridão, possamos recordar nossa verdadeira natureza como parte do todo unificado. Ao contemplarmos o cosmos, que possamos perceber a dança das consciências, todas sob a tutela da mesma luz divina.
Bendita seja esta luz, que nunca se esvai, mas permanece firme e imutável. Em sua quietude, tudo retorna à sua essência original. Deus, em sua infinita bondade, quer para nós a mais pura das alegrias. Que cada desejo surgido do vazio seja preenchido pelo amor e pela alegria inerentes à nossa essência. E, ao nos alinharmos com a consciência máxima de unidade, que nosso propósito seja sempre irradiar alegria, conectando-nos assim com todos os seres divinos e encontrando Deus na luminosa alegria de Sua magnífica criação.
Amém.